Coral da Uespi valoriza ritmos nordestinos no espetáculo ‘Missa de Alcaçuz’

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A apresentação acontece nesta quarta-feira (11), às 19h, no Sesc Cajuína, em Teresina.

O Coral da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) fará uma apresentação especial da Missa de Alcaçuz, obra do renomado compositor potiguar Danilo Guanais. A performance, que une a força da música erudita com os ritmos e sonoridades populares do Nordeste, acontecerá nesta quarta-feira (11), às 19h, no Sesc Cajuína, em Teresina. O evento promete ser um marco na cena cultural piauiense.

O espetáculo reúne também o Coral da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e o Madrigal Vox Populi, sob a regência do maestro Vladimir Silva e a direção artística de Cássio Martins e Pedro Furtado .

Essa iniciativa nasceu de uma conversa entre Pedro Furtado e Vladimir Silva. “A ideia é unir forças colaborativas através da união entre esses corais, na produção de grandes obras musicais, integrando músicos de diferentes instituições e movimentando o cenário erudito da cidade”, explica Furtado.

No ano passado, Furtado, Silva e Cássio Martins uniram forças para a apresentação do Requiem de Gabriel Fauré, estabelecendo uma forte base de colaboração. Este ano, o projeto musical se expande significativamente com a participação do próprio compositor da Missa de Alcaçuz, Danilo Guanais.

A Missa de Alcaçuz é uma obra contemporânea que tece uma ponte magistral entre a estrutura tradicional da missa católica e os vibrantes elementos rítmicos e melódicos da cultura popular do Nordeste. A proposta do espetáculo é valorizar a identidade cultural da região por meio da música, promovendo uma experiência artística rica, sensível e acessível.

“A mistura entre o erudito (através de influências de Mozart, Bach, Vivaldi e outros) e o popular, em uma miscelânea de criatividade composicional e influências, é um diferencial com relação a essa obra. Elementos musicais, como ritmos e instrumentos nordestinos – a exemplo do triângulo, zabumba – são inseridos em uma peça cantada em latim, fortalecendo nosso caráter identitário e de pertencimento”, ressaltou Pedro Furtado.

A montagem foi construída de forma colaborativa entre os grupos envolvidos, com semanas intensas de ensaios e preparação conjunta.

A presença de solistas, orquestra instrumental e a união de diferentes vozes prometem uma apresentação potente, com forte carga simbólica e emocional. O espetáculo destaca não apenas o talento dos músicos, mas também a capacidade das instituições públicas de ensino em fomentar e produzir cultura de qualidade, acessível a todos.

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